quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Um dia depois

Ontem perdemos para o Mazembe do Congo. Não nos classificamos para a final do mundial.

Um dia depois é mais fácil analisar a situação toda. O que posso dizer é que dói. E pior...que já doía. Têm gente que diz que não é hora de achar culpados, mas sabemos que com algumas mudanças a história poderia ser diferente. Como foi, quando demitiram Fossati e trouxeram o Roth para nos levar a conquista do Bi da Libertadores. Fico pensando, e se fosse o Pato no gol, o Damião no ataque, e o Andrezinho no lugar do WMathias...era o time que eu pensava o ideal...mas não foi então nem sei de verdade como seria.

Há um alento para o ano que vêm, temos que cicatrizar a ferida dessa derrota para virmos fortes para a Libertadores. Lembrem, mesmo com essa derrota disputaremos a Libertadores e a Recopa contra o Independiente ano que vêm. É diferente daquelas derrotas que são como última pá de areia sobre um caixão que desce até as trevas da segundona.

Sem mais, me despeço...do Alecsandro, Roth, Pato, Nei, Kleber, WMathias, Guiñazu, Bolívar, Índio, D'Alessandro...de uns com mais, de outros com menos pesar...e obrigado mais uma vez pelo glorioso 2011 em que trouxemos para casa o bi da Libertadores.

Saudações coloradas!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Araújo Vianna - Todas Histórias

Nessa onda cultural que vêm tomando o Brasil nos últimos tempos, uma das melhores notícias é de que o Araújo Vianna em Porto Alegre vai voltar a funcionar, através do envolvimento da Opus, Secretaria de Cultura, Oi, Coca-Cola e mais, no projeto de reforma do local que foi interditado.

Enquanto anda a parte técnica da reforma, surge uma bela iniciativa no sentido de restaurar, e não deixar se perder, a história do lendário Auditório: o site/documentário interativo http://www.araujovianna.com.br que conta ainda com uma fenomenal tour virtual no futuro Auditório, encomendada pela Opus em conjunto com a Oi.

Tive o prazer de já contar uma de minhas histórias por lá, sabendo que olhando e lendo as de outras pessoas com certeza vou lembrar de mais fatos ou mitos para a qualquer momento postar novamente...

Assista, divirta-se e contribua!

Abaixo, eu com a pulseirinha de produção usada no show
do Jorge Ben Jor no Araújo Vianna em 2004...mas depondo sobre fato ocorrido no show do Djavan, no mesmo ano...

sábado, 13 de novembro de 2010

O Segredo de Paul - Porto Alegre

Muita gente se admirou quando Paul McCartney surgiu no palco do Gigante da Beira-Rio em Porto Alegre, vestindo um elegante blazer roxo. Os trend-hunters de plantão anotavam e fotografavam tudo fazendo a informação voar via sites e redes sociais do mundo inteiro (sim, Sir Paul ainda é um gerador de tendências...e os Beatles sempre serão).

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O que muitos não sabem é que esta curiosa peça que ele usava é made in São Leopoldo...eu explico...

Vamos remontar ao ano de 2001, coisas que eu acreditava como o bug do milênio e o fim do mundo não se concretizaram e por meu modo de agir com base nessa crença, paguei vários micos ao longo daquele ano...mas ainda assim terminei o 2º grau (atual ensino médio)...na formatura aquele momento de alegria e festa com os amigos, inventei de homenagear um ídolo...à época Gene Wilder (o Willy Wonka da primeira Fantástica Fábrica de Chocolates) além do Inter claro.

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Gene Wilder, como Willy Wonka em A Fantástica Fábrica de Chocolates de 1971

E foi daí que surgiu o modelo que o Paul vestiu no show...mas a pergunta que não cala é - Como ele conseguiu meu blazer? - ...vamos lá...

Pensando em como eu poderia chegar próximo de Willy Wonka busquei um antigo terno roxo do meu pai e mandei reformar para eu poder vestir, já que meu pai era e ainda é um pouquinho maior que eu.

Complementei o terno roxo, com uma camisa amarelo choque, gravata laranja e um sapato caramelo. (o óculos e o aparelho nos dentes que eu usava foram o grande erro eu sei - fiquei a little bit brega...mesmo no ano 2001)

Bom...depois da formatura, quando percebi que não ia mais utilizar o terno, resolvi que o melhor a fazer seria pelo menos levantar alguma grana com ele, e por 40 pratas + uma camisa xadrez fiz a troca num brechó em Porto Alegre, no ano de 2002. 4 dias depois, voltei ao brechó arrependido, entretanto a moça que me atendeu, informou que no dia anterior uma senhora gringa chamada Gabriella Pescucci
havia se encantado com a vestimenta e levou sem titubear, informando que era exatamente o que ela procurava para seu novo projeto (A Fantástica Fábrica de Chocolates de Tim Burton, com Johnny Depp de 2005).

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Cartaz do filme

Pouco tempo antes do começo das filmagens, Paul McCartney e Johnny Depp se encontraram e enquanto conversavam sobre uma possível volta do Michael Jackson ao palco, Macca relembrou sua parceria em "Say, Say, Say" (1983), enquanto Depp contou que estava se inspirando no Rei do Pop para seu novo papel de Willy Wonka no remake da Fantástic Fábrica de Chocolates.

E foi aí que Johnny apresentou algumas opções de figurino, entre eles o meu blazer, e pediu a opinião de Paul sobre qual ficaria melhor para o papel de Willy Wonka. Paul sugeriu outra peça, que de fato foi usada. sobre as demais opções eu não sei que destino tiveram, mas o fato é que Paul ainda teve tempo de pedir para Depp vender meu blazer para que ele usasse em alguns shows, já que o modelo não era tão comprido como os demais, e já que ele também era um grande fã da Fantástica Fábrica de Chocolates e gostaria de homenagear o filme de alguma forma...

Moral da história, após o show, Paul a contragosto deixou o blazer no seu quarto do Sheraton, após eu ter lhe redigido uma longa carta, que lhe foi entregue em mãos por uma garçonete do Hotel, explicando a história. Então fui buscar com a administração do hotel meu blazer depois desses anos todos longe, já lavei e amanhã farei umas fotinhos para colocar no Mercado Livre ao lance mínimo de R$ 900,00

Pra ajudar nas minhas férias de verão...

Abaixo, eu usando o lendário blazer em 2001
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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Vida de Eventos

Eventos

Conta uma lenda muito antiga, que relata a verdadeira história dos primeiros
organizadores de eventos.


Quando Deus liberou para os homens e mulheres o hermético conhecimento de
como organizar uma simples comemoração até um grande evento, determinou que
aquele "saber" ficaria restrito a um grupo muito seleto de sábios. Porém,
este pequeno grupo, onde todos se achavam "semideuses", resolveu fazer
fortuna e juntar riquezas com a sabedoria divina. Largaram todas as suas
tarefas na comunidade e abriram uma empresa.

Chamaram a empresa de EVENTOS e assim traíram as determinações divinas que
Deus lhes havia recomendado.
Foi aí que o pior aconteceu!...
Deus, inconformado com a traição, criou e resolveu fazer valer 15
mandamentos:
1º - Não terás vida pessoal, familiar ou sentimental.
2º - Não verás teus filhos crescerem.
3º - Não terás feriado, fins de semana ou qualquer outro tipo de folga.
4º - Terás gastrite, se tiveres sorte. Se for como os demais terão úlcera.
5º - A pressa será teu único amigo e as suas refeições principais serão
lanches ou salgadinhos de degustação
6º - Teus cabelos ficarão brancos antes do tempo, isso se te sobrarem
cabelos.
7º - Tua sanidade mental será posta em cheque antes que completes 10 anos de
trabalho.
8º - Dormir será considerado período de folga, logo, não dormirá.
9º - Trabalho será teu assunto preferido, talvez o único.
10º - As pessoas serão divididas em dois tipos: as que entendem de eventos e
as que não entendem e acham que você só se da bem em viagens, festas e
baladas.
11º - Aeroportos serão excelentes oportunidades de ter algum tipo de contato
com outras pessoas loucas como você.
12º - Terás sonhos com planilhas, montagens, clientes bravos e stands
atrasados.
13º - Exibirá olheiras como troféu de guerra e não largaras seu BlackBerry
ou Seu IPod.
14º - Pagaras um evento com o dinheiro do outro evento, tendo a sensação de
um eterno buraco.
15º - E, o pior... Inexplicavelmente gostarás de tudo isso.

Via Átila Zselinszky

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Como Conheci a Viana Moog

Com freqüência acabei me metendo, nos últimos 8 anos, em shows da Viana Moog, seja no Casarão, Embaixada do Rock, BR-3, Garagem, Dr. Jekkyl, festivais ou sei lá onde mais...

As primeiras vezes eu não conhecia ninguém da banda, fui por conta de namoradas, amizades e etc... acabei inclusive por falta de conhecimento me irritando com o vocalista cidade por ter dado em cima de uma delas em um desses tantos shows...

Mas o fato é que conheci o Cidade (vocalista da Viana Moog) num belo dia em que me dirigi a loja Be Bop em São Leopoldo para comprar uma fita de videocassete para gravar um show do Iggy Pop que passaria na Sony durante aquela madrugada...ao vivo...
Quando o vendedor, me perguntou o motivo da compra, falei contrariado o motivo já esperando que aquela bicha (eu achava que ele era gay mesmo) jamais tivesse idéia de quem se tratasse...e não é que ele sabia do show daí já falamos de diversas bandas, ele se apresentou como Everton Cidade e seu eu tivesse grana sobrando com certeza já levava uns cds do REM da Loja...nos entendemos legal fiquei de ir na loja comprar os cds e nunca voltei...mas voltei a reconhecer o cara nos shows...

O Cidade sempre foi poser pra caramba, me contam sobre sua vida fodida, passando tardes nas bibliotecas de São Leopoldo lendo literatura betanik e descobrindo Viana Moog, grande benemérito leopoldense e do Rio de Janeiro que acabou inspirando nome da banda.
As primeiras vezes achei ok, tranquilo...uma barulheira que tu não entende as letras...

Mas aquela época, eu tinha muito contato com a Voodoo Trio do meu amigo Rafael Salib, foi a primeira banda para a qual eu desenhei um cartaz...
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e nessa banda havia um baixista, o Luciando Reis que determinado dia me apresentou seu primo Junior...que era baixista da Viana Moog, banda na qual o Luciano viria a somar, como soma até hoje na guitarra. Ali conheci melhor a banda e comprei o cd "Boemia Adolescenta Após os Trinta"...nessa época eu curtia muito o underground gaucho e meus cds de cabeceira eram o Chapinhas de Ouro, Coisa de Louco II da Graforréia Xilarmônica, Menino Everaldo de Santa Maria e 90 graus da Walverdes...

Os shows da Viana eram sempre um teto onde invariavelmente seu vocalista Cidade na ânsia de se mostrar um Jim Morrison acabava se tornando as vezes um chato, as vezes alguém que causava misericórida que eu sei q com certeza era seu desejo...

Nos ônibus e trens que eu muitas vezes peguei indo para UFRGS e PUCRS acabava topando direto com o Junior, baixista da Viana Moog, principalmente no D-43 Universitária linha de ônibus que passava pelas duas universidades e que pegavamos juntos ali pelas 7h da matina...
ali conversamos muito, encontramos afinidades e nos tornamos grandes amigos como somos até hoje. O que me tornou um fã cativo da banda, foi essa amizade, e quando lançaram "CHAGAS ADESIVAS" seu segundo trabalho, bem melhor produzido fiz questão de comprar umas cópias...

EM alguns shows o Cidade como perfomer evocava Iggy, Jim Morrison e outros podres, simulando uma bebedeira incurável, como ele é baixo, sempre foi engraçado o fato de cantar com o microfone acima de sua altura, ou bem abaixo, nunca na altura correta.
Em suas letras o Cidade sempre versa sobre relações pervertidas com fortes figuras de linguagem ou frases fortes mesmo...como "Um abraço que não era abraço/de um amigo que não é amigo", "Ela usa meu sexo como um revólver", "Eu odeio tudo/ menos Henry miller/ Atire em mim/Antes que eu te mate/ Atire em mim ..." e muita repetição. O som denso das cordas da Viana sempre acompanhou a tensão das letras e a maioria das vezes soube explicar o sentimento melhor do que o Cidade cantando sempre ininteligivelmente, justificando plenamente os encartes dos Cds.

Num desses shows a coisa chegou a um ponto dramático, onde um fã se meteu na frente do palco e se deu um banho de whisky derrubando sobre sua própria cabeça uma garrafa inteira, o Cidade desesperado entre uma canção em outra enxugava a camiseta do fã em seu copo tentando beber algum whisky...mas como com certeza ele tinha bebido antes, e como o lugar era roots...começou a dar problemas na saída de som da guitarra o baixo e bateria tomaram conta, enquanto Luciano tentava acertar os cabos, podre de bêbado o vocalista caiu do palco ficando de quatro para seu público, de costas...quando o rapaz do whisky começou a derrubar o líquido dentro do cofrinho do Cidade que absorvia o golpe com o cu piscando de dor ou sentido o frio o susto sei lá...foi a decadência total, mas de alguma maneira a música não parou e as pessoas vibraram com aquela cena indecente...como se fosse bonita a autodestruição...

E hoje sei lá vi o show lembrando de tudo isso...uns 30 minutos antes do início estava eu no tomando uma cerveja com o Junior quando chega o Marcos, o baterista da banda dizendo...
-Cara, hoje tu vai ter que cantar, o Cidade se perdeu na rodoviária e não sabe como chegar...
eu na hora larguei ainda bem...sempre venho aos shows da Viana, hj vai ser diferente hehe...e o junior desesperado...o Cidade acabou chegando a tempo, se dedicando como nunca e cantando mal e ininteligivelmente para os não conhecedores da banda, como sempre...ao final do show no banco do Jekkyl o Luciano ainda teve espírito para brincadeira de chegar correndo pra gente dizendo... - Cara me ajuda!!! O Cidade tá ensanguentado no banheiro
...mas ele na verdade já tinha até se encaminhado embora e se despedido da gente...

não vejo a hora do próximo show da Viana...

sábado, 16 de outubro de 2010

Nine Days a Week

07.10.2010
Show dos Titãs no Teatro do Bourbon Country (Porto Alegre)
Era uma quinta-feira, tudo transcorria normal para o show dos Titãs, quando por motivos que foram superados no fim das contas, surgiu a informação de que o show começaria às 22h e não às 21h...começou o corre na produtora. Após conversas e muitos e-mails tudo se normalizou e a banda começou o show às 21h15min. Do palco (detrás de telas ortofônicas do fundo de palco da banda) vi a multidão gritando quando a banda, que hj conta com metade dos integrantes originais, apareceu. Acabei resolvendo assistir o show, meu quinto dos Titãs provavelmente, mas como a banda mudou e era show novo...
Acabei constatando que realmente, Frommer, Antunes, Gavin e Nando Reis fazem muita falta, mas ainda sim os Titãs têm tantos hits que não tinha como o show não ser o sucesso de sempre.
E foi isso que aconteceu, com uma pegada rock enérgica, Branco Mello, Sérgio Britto, Paulo Miklos e Tony Bellotto dominaram o público que cantou junto e dançou a beça. O som impecável do Teatro colaborou como sempre. Sai do show, pouco antes do final após ouvir Sonífera Ilha e alguns comentários nos camarotes do tipo... -Tomara que toquem só as antigas que já vai ser bárbaro...

08.10.2010
Esse foi o único dia tranquilo da semana..

09.10.2010
Jantar-Baile dos 75 anos do Zaffari no Centro de Eventos da FIERGS (Porto Alegre)
Depois de me atrasar para o Jantar, devido as obras que estou tendo em casa. Consegui me organizar com a Júlia para irmos até o evento do outro lado da cidade. Chegando lá um ventro frio de lascar, eu de terno sofri o pênalti...no meio da janta tonteei de coriza, sinusite e dor de garganta e tive de retornar para casa...já que dois dias depois eu iria para São Paulo. Ainda assim consegui pelo menos ver mais um belo evento promovido pela Opus.

10.10.2010
Tropa de Elite 2 no Barra Shoppng (Porto Alegre)
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a véspera da viagem para Sampa, decidimos assistir o tão falado TROPA DE ELITE 2. Era Domingo e o cinema estava absurdamente lotado então compramos os ingressos ás 14h30 para a sessão das 18h30 que era quando ainda tinha lugares.
O filme não decepciona, e mostra um gênero bem brasileiro de cinema, linguagem e atores de novela, violência, drogas, corrupção... apesar de ser elogiável a parte política do filme de por em discussão os problemas dos governantes que elegemos, artisticamente ainda é um filho do Cidade de Deus. O filme vale mesmo é pela participação no ínicio do Seu Jorge como o bandidão Beirada.

11.10.2010

SWU com QOTSA, PIXIES, INCUBUS, CSS, CAVALERA CONSPIRACY e muitos mais na Fazenda Maeda (Itú - São Paulo)
Cheguei em Guarulhos as 9h30 e as 10h30 já estava lá na Faria Lima com a Juscelino Kubitschek caminhando em direção ao hotel...dormi um pouco e parti para o Caesar Park de onde partiu o Shuttle rumo a Itú, dormi quase toda viagem e acordei quando começamos a entrar nas estradas de terra que levavam a Fazenda Maeda. A primeira vista da estrutura montada para o Festival era bem impressionante, dois palcos principais imensos, onde tocaram
Pixies, Yo La Tengo, Incubus, Avenged Sevenfold, QOTSA, Cavalera Conspiracy, Linkin Park e outros pelo menos nesse dia que eu fui, havia também o Palco Oi Novo Som, onde assisti o melhor show do dia acreditem BNEGÃO & Os Seletores de Frequência, além de John Rouse, CSS, Mombojó e Autoramas, Area Heineken onde discotecaram o excelente Mixhell, Erol Alkan e outros... O evento prezava pela sustentabilidade então havia produtos reciclados por toda parte, posso dizer que estava bem limpo tudo se compararmos ao festival de verão que acontece aqui em Porto Alegre onde fica tudo imundo. Achei só que essa coisa do Palco enorme acaba diminuindo as bandas, por isso talvez eu tenha achado apenas médios shows que eu esperava q fossem ótimos como o do Pixies e do QOTSA. Mas o terrível mesmo foi o frio que chegou com o anoitecer, na boa acho q deu uns 7 graus... A outro ponto forte foi a máquina de pinball na tenda da Nestlé, cara adoro Pinball e um dia ainda compro isto.

12.10.2010
O dia em que minha cabeça quase explodiu
Sinusite e avião não combinam. Chegando em casa às 15h, deitei e dormi.

13.10.2010

Show do GREEN DAY no Gigantinho (Porto Alegre)
Como seu eu fosse de ferro, lá estava eu de novo, trabalhando. Olhando o povo chegando naquele clima amistoso, muita gente da minha geração... no palco antes de show olhei os cases repletos de guitarras, e numa caixa um skate com adesivo do Bad Religion...como show de abertura os Superguidis não comprometeram e conseguiram aquecer os mais de 10 mil presentes para o show do Green Day. Nas cadeiras pude ver o Rafael Sóbis grande atacante colorado e fã do Rock'n'roll. Então as 21h3o Billy Joe e banda subiram no palco e destilaram clássico atrás de clássico de todas as fases da carreira por quase 3h levando o público ao extase.
A cada música uma avalanche de memórias na minha cabeça, luau na praia, turma reunida, trades andando de skate, enfim a adolescência que passa e é uma fase fera...subi as cabines de imprensa do ginásio para enxergar o ginásio lotado omo um todo e percebia-se na pista 5 focos de rodapunk que minha credencial, infelizmente não me credenciava a participar, e após o Green Day fechar a noite com Good Ridance (Time of Your Life), meu coração inflou, me deu um frio na espinha, minha cara ficou vermelha e eu pude dizer comigo mesmo que esse foi o melhor show que vi em 2010...



14.10.2010

Última prova do MBA - Marketing na FGV
Toda ação tem uma reação...não estudei claro. Mas era a última e fui no conhecimento adquirido ao longo do curso....notas em 10 dias...


15.10.2010
Show do Gotan Project no Teatro do SESI (Porto Alegre)
Estava preparado pra tirar a sexta para o descando, mas surgiu o convite para o show na quinta, e foi impossível resistir. Em 2007 eu tinha assistido eles pela primeira vez num show inesquecível no Teatro do Bourbon Country, realmente marcante. Até pensei, bah mas imagina eu vou ir agora e nunca que vai ser tão legal. Não foi. Mas é que tinha sido a primeira vez né. Entretanto foi MUITO BOM, a banda evoluiu tocaram músicas de todos os álbuns com muita competência e público foi ao delírio, várias músicas representam muito para mim e para Júlia também, é legal pq é das poucas bandas que nós igualmente gostamos muito. Chegamos em casa e pensamos, essa realmente foi a semana para lembrar de 2010....

sábado, 4 de setembro de 2010

THE FLOATING OPERAS

Post de Literatura + Blues + Heavy Metal + Entretenimento

Alguns anos atrás, não sei precisar quantos mas não mais que 6, minha mãe me indicou um livro excelente:

A ÓPERA FLUTUANTE de John Barth
(The Floating Opera)

Na época, ela me entregou o livro inteiro xerocado e grampeado...o que para mim é o equivalente aos e-books e pdfs da vida de hoje, para quem não tem um ipad lógico hehe...li o livro bem dizer dentro de trens e ônibus...

O livro que foi publicado em 1956, e que era o primeiro romance do autor que tinha então 26 anos (que por acaso é minha idade atual), foi de um impacto bem grande na minha vida, volta e meia eu sempre trago algo desse livro para conversas e discussões, como faço nesse post.

A Ópera Flutuante
, trata de uma grande embarcação que navegava pela costa americana e que continha um teatro com uma fantástica encenação sem fim, que se apresentava dia após dia ininterruptamente. Mas para deixar as coisas quentes, se um passageiro da embarcação fosse um suicida frustrado obcecado com a morte? E se a embarcação explodisse?...vale a pena ler!

Mas logo se vê onde me encontrei no livro, justamente com a questão da casa de espetáculos estar dentro dos navios...sempre imagino se a Opus (que administra o Teatro do Bourbon Country, Teatro Bradesco, o futuro Teatro Riachuelo e etc..) um dia se lançaria numa empreitada destas. Um Teatro flutuante.

Enquanto isso não acontece observamos ultimamente uma volta poderosa dos cruzeiros no Brasil, como uma opção para férias e momentos de entretenimento, lazer e etc.. são barcos com Raves, Cassinos, Roberto Carlos, Claudia Leitte, Sertanejos e muito mais...até que pesquisando e navegando?!?! por aí, encontrei um cruzeiro do Heavy Metal.

No Line Up, Iced Earth, Testament, Rage, Sonata Arctica e muito mais...
Por algum preconceito meu, sei lá, achei estranho, sempre associei o heavy metal as pessoas que não gostavam de mar, praia e sol, embora as bermudas de surfe da Billabong homenageando o Metallica e o Sepultura que por sinal são muito legais...
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Até aí eu tinha achado diferente e tal, postei no facebook e twitter, mas levei como algo isolado...então hoje estava eu olhando uns posters de rock dos anos 60, quando encontro um banner anunciando outro cruzeiro...mas de, pasmem...BLUES com direito a seguinte chamada do Johnny Winter "This Cruise is better than Woodstock"

http://bluescruise.com/

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Foi o estopim para que eu fizesse esse post.
Fico pensando como será que vai ser cada um destes cruzeiros, como será o público, como se comportarão, se haverão outors e etc...e vou dizer que eu até me pilhava nesse de blues... e quem sabe também logo mais não vamos ver um cruzeiro indie...ou então nas tranquilas águas do Guaíba uma OSPA flutuante...

terça-feira, 31 de agosto de 2010

HAWAII 5-0

Pra começar, essa capa é uma belezura ou não é???
Vende uma época, o conceito de uma geração.
Imagina o que não era tu chegar numa loja e dar de cara com esse disco...
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Contracapa (quase os Ramones??):
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Então, conforme contei no post anterior, adquiri esse clássico também na feira...uma balela, R$ 10,00 pra lá de bem investidos.
The Ventures é uma banda que começou a me chamar atenção há bastante tempo, sempre curti demais um som instrumental, praiano. Percebe-se claramente a evolução instrumental das bigbands da costa oeste para chegarem na Surf Music com Dick Dale. Enquanto os Beach Boys se esmeravam nos vocais e dividiam-se com a ripongagem, os Ventures mandavam brasa com um rockinho pegado. Assim como Dick Dale com Misirlou, os Ventures com Surf Rider fazem parte da trilha especialíssima do Pulp Fiction do Tarantino (aliás esse cara tem bom gosto pra música).

Lançado em 1969, esse disco foi um marco por incluir grandes sucessos como a faixa homônima HAWAII FIVE-O (curte aqui o som e um video pra lá de fera) que além de ser usada direto por aí, como trilha de tudo, foi OST de um seriado adivinhem...homônimo nos EUA.

Outra faixa imperdível desse disco é a THEME FROM "A SUMMER PLACE" (curte aqui o esse som) que tem uma levada extremamente nostalgica. Lembra a música do bailinho no final de O Iluminado...é a faixa que mostra que os Ventures não são qualquer bandinha. Essa música como diz o nome foi trilha do filme A Summer Place que por aqui ficou conhecido como Amores Clandestinos...olha a estética de novo...
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O lado B possui ainda medleys poderosos, mas diante de duas músicas tão fortes, as demais ganham passe livre para meus ouvidos. Perfect!

E sabe de uma coisa...ouvir Ventures sempre me deixa com vontade de ouvir uma das melhores bandas instrumentais que o Rio Grande do Sul já teve: OS ARGONAUTAS (baixa aqui a pérola) argo
esse em CDzinho escondido na gaveta com o resto da velha coleção de ritmos...

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

¿Como pueden olvidar que una vez pelearon contra lo que ellos se han convertido?

Neste último sábado (28/08) pela manhã, fui a uma feira de vinis no Mercado Público de Porto Alegre...vários LPs...
Fui sem querer, meu objetivo era a Galeria Chaves Barcellos, onde eu tinha combinado de ir ver um disco da Copa de 1962...mas por um acaso do destino, quando eu me direcionava para lá topei com a feira...não resisti.
Acabei depois de muitas dúvidas,conversas e negociações, pegando um THE VENTURES "HAWAII FIVE-O", 3 ALICE COOPER "From The Inside", "Love It To Death", "Killer" e EARLY ART/ART FARMER WITH SONNY ROLLINS, HORACE SILVER and WINTON KELLY:
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Alguns sabem, outros não, mas sou um fã de trompete. E embora o Art Farmer não seja nenhum Miles Davis, o que temos aqui é uma obra-prima.

SIDE A
1. Autumn Nocturne
2. Soft Shoe
3. Confab In Tempo
4. I'll Take Romance
5. Wisteria

SIDE B
1. I've Never Been In Love Before
2. I'll Walk Alone
3. Gone With The Wind
4. Alone together
5. Pre Amp


Art Farmer
é daquela geração da década de 50 que dominou a costa oeste americana, mesma costa de Chet Baker que vocês já viram nesse blog, aliás os dois chegaram a dividir trompeteXflugelhorn com o Gerry Mulligan...o cara tocava na Lionel Hampton Orchestra acha que é pouco?

Enfim, não sou lá um gênio do jazz, mas assim...reproduzo aqui o texto de Joe Goldberg que está na contracapa do disco que data do fim de 1954...como o disco é argentino, tasco em espanhol mesmo...

"1954 probablemente pasará a la historia como el año en el cual la revolución ha ganado y comenzó a consolidar sus beneficios. La revolución fue musical, la que comenzarón Parker, Monk y Gillespie, pero la forma en que tales cosas se desarrollan no se diferencian mucho de lo que ocurre en politica. La segunda generación de revolucionarios, representados aquí, ha traído nuveos refuerzos en la forma de una mayor comprensión de materiales básicos de jazz como blues y evangelios, y comenzaron a atrincherarse. Y fué también 1954 cuando ello comenzó a ocurrir.
Cada uno de los cinco hombres que componen el quinteto que se escucha en este álbum, ha sido responsable de una mayor contribuición al jazz. En estes dias en que el termino "House band" tiene conotaciones definitivamente derogadas, es asombroso ver qué buena "house band" tiene Prestige.
Primeramente tomemos la sección ritmica: Horace Silver, Percy Heath y Kenny Clarke. Ellos son por ejemplo, la sección rítmica del famoso "Caminando" de Prestige (7076), un disco que probablemente representa el punto más elevado del movimiento. Horace Silver - que, en la opinión de muchos, nunca tocó mejor que en varios discos hechos ese año - es uno de los principales factores en la consolidación. Fué él quien primero cruzó las cuerdas de Monk y Bud Powell, agregando una directa simplicidad reminiscente de Avery Parrish, y dió al trabajo un nuevo significado. En conjunción con Art Blackey, tuvo los "Jazz Messengers" - en esos días, Silver sería llamado "director musical" de ese grupo - que , a través de tales composiciones de Silver como "El Predicador", se convirtieron en los principales portadores del movimiento. Percy Heath y Kenny Clarke, por supuesto, son dos maestros contemporáneos en sus instrumentos, y ya hicieron los primeros discos, para Prestige, del fabuloso "Modern Jazz Quartet" que, para disgusto de Kenny Clarke, hubo de tomar otra direción.
El saxo tenor es Sonny Rollins. Para comprobar cuán estrechamente se hallaban vinculados los diversos artífices de las música moderna, es interesante pensar que esta se sección rítmica, con Sonny, y la participación de Miles Davis, hicieron ese mismo año una de las mas importantes sesiones de los tiempos modernos. La grabacion de Davis incluyendo "Airegin", "Oleo", "Doxy" y "But not For Me" en Prestige (7109). La interpretación de Sonny en estos surcos es dura y cruda, y toma una considerable cantidad de presencia escuchar, en estos solos, las bases de la más persuasiva influencia del saxo tenor en el estilo de estos tiempos. El alteró su tono, lo hizo infinitamente mas complejo en cuanto a ritmo, y emergió como un gigante.
Pero el quinteto, y el álbum todo, es dirigdo por Art Farmer, quien tiene dotes esencialmente líricas. Puede ser el de inventiva más melódica entre los trompetistas modernos. En el momento de realizarse esta grabación, recién volvía de Europa y él y Rollins estuvieron tocando juntos en Minton, el lugar donde históricamente se sabe que empiézan las revoluciones. Poco después se unió a Silver con los "Mensajeros" (Luego de un período de exitosa colaboración con Gigi Gryce), una asociación que lo llevó a ser conocido entre mucha gente. Art podría posiblemente ser llamado "el principal maestro contemporaneo de la corriente", y eso fué lo que le llevó a entrar en sociedad con el compositor-saxofonista Benny Golson en el extremadamente exitoso JAZZTET.
En los surcos del cuarteto, hechos el mismo año , el bajo es ejecutado por Addison Farmer, hermano de Art, que estuvo con él en los grupos de Gryce y Jazztet, y estuvo varias veces estrechamente asociado con Mal Waldron, uno de los mejores pianistas de la época.
El baterista Herbie Lovelle ha actuado con todos los estilos de músicos que se pueda imaginar, desde Teddy Wilson hasta Sam (The Man) Taylor.
En el momento de estas grabaciones, el pianista Wynton Kelly era un hombre nuevo a quién solo unos pocos habían escuchado. El también estaba envuelto en una consolidación de los triunfos musicales que se habían logrado. En años siguientes, en la medida que el "funk" se convirtió en el estilo más popular de jazz, el nombre de Kelly comezó a escucharse más frecuentemente, hasta que llego a ser uno de los pianistas que más ampliamente grabaron jazz. Desde 1959 fué miembro de los diversos grupos dirgidos por Miles Davis.
Comunmente no sería necesario hablar tan extensamente acerca de la trajectoria de estos interpretes. Ni tampoco es necesario hacer el juego de "adónde están ellos ahora?", ya que todos lo saben. Pero todo sucédio hace años. En cualquier otro campo once años es muy poco tiempo, pero no en jazz. HAce ocho años estos hombres eran la segunda generación de revolucionarios (excepto Kenny Clarke, que era uno de los originales), y ahora al menos uno de ellos, es un anterior tertimonio temporariamente retirado a la edad de 30 años.
Yo he usado constantemente la palabra revolución, y esa palabra significa guerra. En la guerra, el trabajo de la primera ola es capturar nuevo territorio. Luego de haberse logrado, si se logra, se envía una segunda ola, una nueva ola de tropas frescas que mantedrán el nuevo territorio ganado y cuidarán que no se pierda lo que se pudo haber conseguido.
Esa ha sido en gran parte la historica tarea de los músicos que grabaron este disco (con la importante exepción de Rollins). Pero tanto en jazz como en politica, hay un peligro implicito en tal actividad. Los revolucionarios de ayer son el Establecimiento de hoy, o si lo prefieren, la Academia. Los grupos dirigdos actualmente por Art Farmer y Horace Silver representan una tecnica refinada en añoes, refinamientos hechos sobre logros que fueron originalmente hechos en discos como éste.
Quizás haya una cierta validez en la idea que los hombres de jazz hacen su mejor trabajo cuando son jóvenes y hambrientos - emocionalmente hambrientos de descubrimientos - y que después, si llegan a convertirse en miembros del estabecimiento, algo del fuego y la urgencia irremediablemente se vá.
La palabra Academia invevitablemente implica una organización contra jóvenes insurgentes. Y nuevamente, solamente aões después de estas grabaciones, eso es una realidad. Hay otra vez una "nueva cosa" en el aire, un nuevo tipo de musica que, afortunadamente, ningun hasta el momento pudo identificar con un nombre. (Quizás, en estos dias en que la música está dominada por los críticos más que nunca, el rotular un estilo sea el primer paso hacia su consolidación). La "Nuevacosa" está alrededor, comenzando a atrincherarse, es ejecutada por homebres como Cecil Taylor, Eric Dolphy, Ornette Coleman y Don Ellis; hombres que respetan las creaciones y contribuiciones de los intérpretes de este disco, pero tienen conciencia que deben superarlos. Y quizás once añoes después formarán parte de la nueva Academia, así como los países después de haber triunfado una revolución, rápidamente establecen las bases para impredir que otro governos los reemplace.
Las palabras más significativas que yo haya visto respecto a esta cuéstion musical, fueron escritas por Igor Stravinsky (N.A: el tipo de la foto HU040759...
)


uno de los grandes revolucionarios musicales del siglo XX. El se refiere a su musica, no al jazz, pero lo que dice puede muy bien aplicares aquí: "Tengo ante mí el espetaculo de los compositores que, después que su generación tuvo su década de infulencia y moda, sellan sus personsas de posterior desarrollo y de la próxima generación. (En la medida que digo esto, vienen a mi miente excepciones como Krenek por ejemplo). Por supuesto, requiere un mayor esfuerzo aprender de nuestros menores, y sus maneras no son invariablemente buenas. Pero cuando uno llega a los 75 años y su generación ha sobresalido con cuátro jovénes, previene de decidir por anticipado "cuán lejos pueden llegas los compositores", pero tratando de descubrir cualquiera nueva cosa que hagan nueva a la generación. La misma gente que ha hecho la abertura del nuevo camino, son los que frecuentemente primero tratan de poner fin a sus logros. ¿Qué es lo que temen? ¿Qué seguridad buscan, y cómo puede haber seguridad si están limitados? ¿Cómo pueden olvidar que una vez pelearon contra lo que ellos se han convertido?"

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

INTER BICAMPEÃO

Que posso eu dizer?

RENAN que estrela luminosa que tu tens.
PATO nunca vi a nadie anular un penalti.
BOLIVAR vo sos la encarnación del General
INDIO solo puede jugar en Inter y ninguno otro
NEI eu não confiava mas hoje foste sublime
KLEBER a seleção te abandonou? a torcida colorada nunca!
SANDRO tu me lembra muito o Lúcio, humilde guerreiro e determinado!
"CHOLO" GUINAZU vos sos el leon, el espirito y alma de nuestro equipo
TINGA teu povo te ama. Ah! Arrá, nego Tinga é popular!
"CABEZON" D'ALESSANDRO todo los equipos necessitan un ASTRO vos sos el nuestro
TAISON nuestro hijo
RAFAEL SÓBIS es el hincha en campo, volvió pq aqui es su casa
GIULIANO um futuro brilhante, um investimento que já se pagou
ALECSANDRO cara, obrigado por se lesionar na final!
ANDREZINHO já tem seu lugar guardado nos corações colorados
L. DAMIAO eu sempre disse que tu era o cara!
F. ELLER um exemplo, uma liderança, o 12 jogador
DT CELSO ROTH fica Celso Roth.



gracias aun a todos los demas jugadores, Walter, Sorondo, Oscar, Wilson Mathias, Glaydson, Fossatti, Valenzuela, Masharedjian, Carvalho, Piffero, Everton, Juan, Ronaldo, Edu e todos os demais!!!!!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

ADRENALINA NOTURNA

Fui a casa do amigo Junior assistir ao jogo do glorioso Colorado.
Fui de bike, e pedalando na noite portoalegrense já via bandeiras, buzinas e muita alegria por toda cidade.

E que grande jogo assistimos.
Um Inter que se impõe, pela qualidade de seus principais jogadores, Bolívar, Guina, Sandro e o cérebro D'alessandro assumindo toda a responsabilidade depositada em seus ombros.
E no banco, Celso Roth, o homem que reabilitou Taison e um esquema de jogo para o Inter.

Foi em homenagem a ele, que para assistir essa final usei uma camisa do Inter diferente, geralmente uso a branca do mundial ou a vermelha atual, vesti a camiseta 9 do Inter de 1997.

Inter-97

Ano em que o Celso Roth treinou o Inter pela primeira vez, vencendo o saudoso gre-nal do 5 a 2, tempos de André, Marcelão Padeiro, Sandoval, Fernando, Gamarra, Fabiano Cachaça e Christian...Naquela época eu um colorado de 13 anos, cursando a sétima séria...havia sofrido todas com os gremistas campeões entre 93 e 96...mas 1997 foi uma luz no fim do túnel, ali eu soube que tinha como e que o Inter chegaria lá. E usei a camiseta hoje, porque eu sabia que nosso sucesso passaria pelas estratégias e táticas armadas pelo Roth.

Ainda sobre o jogo, me deu muito orgulho ver o Inter admitir que o Evérton não estava rendendo o necessário e tomar uma atitude. Assim agem os vencedores.

Obrigado Celso Roth, hoje eu não tenho dúvidas de que seremos campeões, não carrego mais aquele coitadismo da década de 90.

Na volta para casa...já passada as 00:00...vim pedalando sem sentir o frio, vim abanando para o povo que comemorava nas ruas, me sentindo seguro na iluminada madrugada Colorada. E de casa nesse momento eu posso dizer...nunca gostei tanto de buzinas e foguetório a essa hora!!!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

FUTEBOL É ISSO

Islandeses comemoram gol simulando Pescaria


Simulando Mike Tyson


Técnico Adilson Batista / Street Fighter


Y el español del gran Perdigão en 2006


D'ALESSANDRO - ETERNO

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Arte com bilhetes de loteria

taí gostei...em breve farei algo semelhante...e vocês já saberão de onde veio a idéia...

Pensando nas viagens a ilhas paradísiacas, carros e casas dos sonhos que poderiam ser conquistadas ganhando na loteria...o até então azarado resolveu "concretizar" esses desejos criando esculturas com os bilhetes das apostas... e não é que ficou fera?
O cara tá vendendo por uma boa grana...e vale pelo trabalho...mas será que alguém paga?


ghostofadreamback

dreamhomedetail

dreamvacation1

dvtreespeaker



Referência: http://www.fastcodesign.com/1662052/lottery-ticket-sculptures-build-new-dreams-out-of-shattered-dreams#disqus_thread

sábado, 31 de julho de 2010

Luzes no Espaço

E não é que eu tava no avião, noite de 29 para 30/07, voltando de Natal-RN, com escala no Rio de Janeiro, quando olho pela janela e vejo uma pá de luzes como se fossem meteoritos, ou estrelas cadentes...fiquei na minha não alertei ninguém...porque poderia ser delírio...não era:


O piloto havia recém nos anunciado que devido ao tráfego aéreo teríamos que nos dirigir a Piraí, e o avião ora voava mais alto, ora mais baixo e eu então entrei numa crise de sinusite da qual até esse momento ainda não me recuperei...completamente congestionado e com muitas dores, ouvidos estalando vi aquele monte de luzes bem distante na escuridão ponteada de estrelas...muito louco...não via algo parecido desde uma noite de 1996...num sítio em Lomba Grande-RS...

De Natal não tenho muito pra falar ainda pq fiz um bate e volta a trabalho pra conhecer o futuro...

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o choque maior foi com os dias curtos...a luz da manhã as 6h parece a das 9h aqui...acordei de susto achando que estaqva totalmente atrasado...e as 17h já começa a escurecer...vi ainda meu Inter detonar o São Paulo pela TV...rumo ao Bi da libertadores!

Mas agora que estamos em Porto Alegre vamos analisar o que acontece por aqui...além da confirmação do show do GREEN DAY - 13 de outubro no Gigantinho...numa pedalada pelas ruas Porto-alegrenses descobri que o Circo de Moscou está montando sua lona na cidade, do lado do Anfiteatro Pôr do Sol...vontade de conferir há séculos que não entro num circo de verdade (não que os outros Cirques da vida não sejam...mas não é a mesma coisa...)
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Outra coisa legal...de frente pro Circo, vi um cara fazendo um esporte estranho...já ouviram falar no RollerSki?
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Referente ao post anterior...no dia 06 de julho, joguei um futebol no gol com uma turma da RedBull...nem lembro se perdemos ou ganhamos o jogo, só sei q terminou e sai voando para o show do Black Drawing Chalks que detonou tudo no Beco, valeu muito a pena!! Grande banda que desponta...

sábado, 3 de julho de 2010

3 de julho..véspera de aniversário

MÚSICA
Sem muitos comentários.
Mas o que acontece é assim, nessa segunda 5 de julho, vai tocar aqui em POA uma banda goiana que curto pra c%$#@! E o melhor é que dá pra baixar de grátis clicando em
BLACK DRAWING CHALKS
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boa demais, rock pegado como nos bons tempos mas atual.
No mais estou ouvindo bastante:
Soundgarden, Screaming Trees, Nirvana, Mudhoney, Alice In Chains, RHCP, RATM, Audioslave...pq vou botar umas musiquinhas pras pessoas ouvirem nessa festa dia 08 de julho.

RELIGIÃO
Meu irmão me enviou o link a seguir, que deve ser visto por todos adoradores de RAUL SEIXAS. Um documentário com várias entrevistas e visitas a lugares que o mestre passou e viveu. http://www.zoomrs.com/raul-seixas-moleques-maravilhosos.html Cuida a estátua que é uma guitarra com a cabeça do Raulzito, muito fera!!!


LITERATURA?

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Bem bom, e bem sem noção.
Mas vale ler só depois de ter alguma familiriadade com o Poker e com a Bolsa...
Fica aqui uma dica de eu tenho me divertido com dinheiro fictício:
http://folhainvest.folha.com.br/

FUTEBOL
Vamos aos fatos.

1)Brasil perdeu para Holanda pq faltou o cara da decisão, não dá mais pra ir pra Copa com jogador bichado sem um reserva a altura, veja o caso da Argentina que consegue mandar o time a campo, sem Verón sem prejuízos.
Torço agora na ordem:
1-Uruguai
2-Argentina
3-Paraguai

2)Curioso nessa Copa, foi as história envolvendo o Rock, a começar pelo nosso torcedor mais PÉ-FRIO de todos os tempos
JaggerPeFrio
(montagem que eu fiz hehehe)

A outra fica pela idéia do Lionel Messi de reunir o OASIS caso a Argentina seja campeã do Mundo, para comemorarem na Argentina...se acontecer, vou certo!!!

3)Enquanto a grande maioria dos Brasileiros está desolada com a eliminação da seleção no Mundial da África.
Eu como Colorado, acompanhei os jogos e tudo, mas sei que a nossa Copa do Mundo é mais adiante, e temos o São Paulo ainda pela frente na Libertadores.
Aproveito ainda para dar as boas vindas a Tinga, Renan e Sóbis.
INTER RUMO AO BI DA LIBERTADORES E DO MUNDIAL.

sábado, 29 de maio de 2010

Kiss The Bottle

Bueno amigos, não postei ultimamente devido à problemas técnicos que me deixaram sem computador por um mês. Entretanto estou feliz agora com meu Mac de volta funcionando perfeitamente, sem ter gasto um centavo no conserto mesmo já tendo passado a garantia...coisas que só a Apple faz por você.

Nesse mês sem computador pelo menos me permitiu ler esse livrinho:
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Consegui ele emprestado em troca emprestei a trilogia em DVD.
Bam legal o livro, e impressionante como o Coppola consegui criar o mesmo clima e seguir o enredo quase que completamente...poucas diferenças na história. No caso o livro, com algumas alterações o caso do relacionamento do Michael Corleone e alguns personagens que têm mais espaço, termina no segundo DVD. O terceiro não aparece...
Bueno, recomendo a leitura.

Sobre meu último post, conto que já escutei todos os discos. Ótimos todos graças a Deus, uns mais dançantes outros mais tensos uns mais virtuosos...em algum momento falarei mais deles, não hoje...

bem, além do livro do Poderoso Chefão, sigo lendo aos poucos (sabe aquele livro que tu só lê no banheiro? não dá pra ser romance né...)

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várias entrevistas com gente legal do Black Flag, Sonic Youth...até o Noam Chomsky...sempre tento ler uma entrevistinha...hoje por acaso comecei a ler a história do Jawbreaker contada por eles mesmos, não conhecia a banda, mas me agradou bastante e curti mais ainda a banda em que o Blake Schwarzenbach, guitarrista da banda tocou depois: JETS TO BRAZIL deixo aí para vocês curtirem também.



Para fechar...espero que o Inter escolher um bom substituto para o Fossati, uma lastima que não tenha dado certo.
Agora eu contrataria um destes: Carpeggiani ou Felipão hehe.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

EARLY YEARS - 1966 - 1969

Bueno, alguns já sabem e viram minha cara de aniversário na Segunda, 19 de abril...chegaram os discos que eu comprei aqui:

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Fui bem atendido né...demorou um pouco para chegar mas chegaram em perfeito estado...ainda estou inebriado ouvindo The Morning Dew...não adianta...tenho Gigas de música mas o vinil continua sendo uma experiência a cada audição. Bueno, comprei 5 discos nesse selo (que é de Atenas na Grécia), e pela demora o Chris meu atendente me enviou de presente um vinil de uma bada Grega The B-Sides que ainda não ouvi, mas que naturalmente terá seu espaço aqui.

Como são vários discos...vou contar um pouco sobre eles conforme eu for ouvindo.
Escolhi começar por este:
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Uma vez meu irmão mais velho, um ano atrás mais ou menos, me emprestou um cd com bandas de rock psicodélico da década de 60...resolvi escutar e entre as várias que continham no CD essa, THE MORNING DEW me fascinou...principalmente pela música "Crusader's Smile"...e quando eu navega atrás de informações já que têm pouca coisa de vídeo e música deles na web, acabei encontrando esse selo Fuzz Overdose.
O disco veio ainda com um encarte contando a história da banda que li enquanto escutava... Quando se lê esses encartes com a história da banda sempre encontramos novas bandas...que já estou catando na web como por exemplo The Blue Things, The Impax, The Toads, The Drifters, Gary Puckett and The Union Gap e muitas mais.

The Morning Dew é uma banda de Topeka no Kansas, que começaram como uma banda instrumental em 1963, ou seja pré-Beatles. Vivendo naquela pequena cidade do interior do Kansas foram ganhando espaço tocando em bailes colegiais, e abrindo shows para bandas que passavam por lá como certa vez aconteceu ao abrirem para THE TURTLES legendária banda folk obrigatória, que todos devem conhecer pelo clássico Happy Together.

Foi em 1966 que a Monrning Dew chamou atenção de agentes de gravadoras e naturalmente começaram a fazer suas primeiras gravações de covers e músicas próprias, venderam bem localmente e começaram a crescer chegando a se apresentar para até 1.400 pessoas...mas no fim dos anos 60 quando gravaram com uma grande produtora, pro problemas de política interna o disco só foi lançado em setembro de 1970, sem muita divulgação e apoio da gravadora nas ações de distribuição a banda vendeu pouco, ainda assim até os dias de hoje são considerados como uma das grandes bandas dos anos 60...e em 2010 foram alçados ao Kansas Hall Of Fame (engraçado se não fosse triste) e agora nesse momento, mais de 40 anos depois, há um jovem de 25 anos no Brasil, tomando um vinho com sua namorada, ambos curtindo muito o som da THE MORNING DEW e elegendo como a melhor música do álbum...essa abaixo:

quarta-feira, 31 de março de 2010

Bundinha Maluca

Confesso que me rendi ao BBB 10 a Globo se puxou...a Lia essa é uma máquina e angariou minha simpatia e torcida...nesse BBB até me identifiquei com a dor do Cadú quando a Lia foi eliminada...foi triste...


Mas como o assunto continou sendo BB pelas ruas...continuei assitindo sem torcer...já q os 3 que sobraram não mereciam nada na minha opinião...apesar de que após a vitória do Dourado finalmente achei que ele mereceu...afinal, valeu essa foto com a camisa do INTER!!!!
get

VAMO VAMO INTER!

segunda-feira, 29 de março de 2010

domingo, 28 de março de 2010

Um escorregão idiota numa tarde de sol...a cabeça no meio fio.

De vez em quando tenho que fazer jus ao nome desse blog.
Dessa forma lhes trago hoje três músicas que gosto muiiito e que por acaso refletem sobre a morte.


Raul Seixas
(meu grande ídolo) canta de forma quase apaixonada para a morte.
Romantizando o máximo possível e tentando descobrir como seria o seu grande momento, que ele não sabia como chegaria.
Raul, que hoje até religião têm, e é lembrado em toda e qualquer apresentação musical (nacional ou internacional) no Brasil com gritos para os artistas de TOCA RAUL,
acabou morrendo de pancreatite, devido ao alcoolismo e diabetes... Devo muito ao Raul Seixas eu ter conseguido abrir os olhos para o mundo além do lugar onde eu vivo e das coisas que se fazem por aqui...



Outra música muito emocionante é Coração de Luto do Teixeirinha que na época vendeu mais de 25 milhões de discos. Teixeirinha, gaúcho de Passo Fundo conta como aos 9 anos teve o maior choque de sua vida... a música é tema de um filme estrelado pelo próprio Teixeirinha, chamado Meu Pobre Coração de Luto e que pode ser visto por capítulos no youtube.


Na argentina, uma banda chamada SUI GENERIS embalou toda uma geração com Canción para mi muerte, uma música que versa sobre amadurecimento e sobre estar pronto e preparado para a morte.


Para encerrar esse post, coloco 2 músicas do mestre CARTOLA um gênio. (clica no nome pra pegar o álbum dele de 1976)

O Mundo é Um Moinho - Cartola aconselha sua filha quando a mesma anuncia que sairia de casa para se prostituir.



As Rosas Não Falam
- se trata de uma música que sempre interpretei errada a letra...pensava que o jardim era o cemitério, e que o cantor havia matado sua amada...que cabeça a minha...na verdade a letra surgiu de quando a esposa de Cartola recebeu algumas rosas que no dia seguinte desabrocharam em grane quantidade, supresa ela perguntou ao Cartola como podia da noite pro dia ter desabrochado tantas rosa, no que ele respondeu. - Não sei, as rosas não falam.

a letra abaixo e depois o vídeo.

Bate outra vez
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão enfim

Volto ao jardim
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar para mim

Queixo-me às rosas, mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti, ai...

Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhar os meus sonhos
por fim

terça-feira, 2 de março de 2010

COISA DE LOUCO II

Aê galera...tô pensando faz horas em fazer umas bandeiras para levar para os jogos do Inter...e como sempre curti muito rock pensei em unir os dois...já é comum ver no Beira Rio e estádios Brasil afora, bandeiras do Iron Maiden, Bob Marley, Ac/DC e outros tão cotados quantos...mas peraê vamos apoiar as bandas daqui...segue minhas primeiras sugestões de bandeira...vou fazer elas em breve mas se alguém fizer antes de mim me convida pra ir junto no jogo estender elas pela primeira vez.

Saudações COLORADAS rumo ao BI da LIBERTADORES DA AMÉRICA!!!

abraços

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Baseada no clássico da Graforréia, banda mais do que obrigatória!
http://www.myspace.com/graforreia
Tem q assistir uma intro meio tola até 1minuto e 26..depois começa o rockinho



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Baseada numa das melhores bandas do Under Gaúcho, o nosso Sonic Youth (e aí Júnior te pilha?)
http://www.myspace.com/vianamoog



Próximo passo? adaptar as letras pra hinos de apoio ao Inter.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

FUEGO en Argentina

Comecei a me interessar pelo Rock Argentino, no fim de 2004 começo de 2005.
Uma das músicas que me marcou essa época foi "Capitan Beto", sempre recomendo.
Com o tempo fui conhecendo mais e mais bandas, fazendo comparativos com o rock em outros países...enfim coisas que ainda não externei aqui e nem vai ser hoje.

Hoje, o assunto é um que está nos noticiários argentinos.
O baterista de uma famosa banda argentina, CALLEJEROS, é acusado de atear fogo em sua própria mulher.
Se já não fosse o bastante, há ainda algo muito mais sinistro por trás.
No fim de 2004, uma casa de rock em Buenos Aires, chamada Cromagñon, pegou fogo


matando 194 pessoas, depois do disparo de foguetes intermitentemente dentro do lugar fechado como era costume nos shows de rock de bandas como CALLEJEROS que tocavam naquela fatídica noite.
A história da banda é triste, e a sina parece segui-la...por muito tempo foram acusados de serem culpados pela tragédia, pois incentivavam os fogos, não queriam ir contra seu público, e como todos os jovens se achavam invencíveis...morreram fãs, namoradas, mães...a banda demorou muito tempo a se manifestar e a voltar a tocar.
Em agosto de 2009 foram finalmente absolvidos.

A primeira vez que estive em Buenos Aires foi em maio de 2005, para um show do White Stripes e na época não tinha sacado a dimensão da tragédia, e estranhava ninguém querer ir a locais fechados...até recebi umas explicações, mas enfim fica mais fácil entender quando morre tanta gente de uma mesma geração, provavelmente cada pessoa perdeu um amigo e a argentina uma parte do seu futuro que nunca conhecerá. Demora a superar a dor e o medo.

O tempo passou e eu continuei sempre escutando o rock argentino, bandas diferentes, inclusive sempre gostei muito dos Callejeros, canções como "Brillan Los Fantasmas" e "9 de julio"...hoje quando penso em Callejeros ou em Cromagñon impossível não me vir a mente uma passagem de Brilan Los Fantasmas "...que bueno seria se alguién escuchara mis gritos..."

Foi um choque muito grande para uma geração..não tivemos graças a deus tragédias como essa por aqui que eu me lembre, e mesmo sobre a Tragédia de Cromagñon quase ninguém aqui lembra ou sabe o que foi, isso infelizmente.

Após um tempo lendo bastante sobre o rock argentino entendo muito mais sobre como um acidente destes foi possível.

Aliás aqui temos uma nota que está no site oficial da banda sobre o ocorrido com seu baterista, Eduardo Vázquez e esposa

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Mas não vim aqui discutir culpados e inocentes. Vim aqui ressaltar essa triste situação que se abate sobre essa banda (sem pena ou dó) que é triste mesmo...

E vim também indicar um livro excelente que li, sobre a evolução do rock na argentina, para quem quiser conhecer um pouco mais do rock hermano:

9789871181360

Deve ter em diversas livrarias online pra vender e garanto q vale o investimento.
E quem quiser depois trocar uma idéia com o autor, Sergio Marchi, encontrei ele no Facebook.

Ainda estou ansioso pelo seguinte lançamento:
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E peço aos meus leitores argentinos que me deêm mais sugestões de livros contando sobre seu rock.


Por fim, mais duas coisas:

COISA 1:
- deixo um vídeo dos INTOXICADOS...a música conta um fato real de quando o vocalista Pity Alvarez (de quem li uma excelente entrevista na Rolling Stone Argentina do começo de 2008 senão me engano...contando de seu Reveillón junto a Charly Garcia tocando os dois sozinhos e acompanhados na casa de Charly) em sua infância teve grande parte do corpo queimada...aliás esse mesmo vocalista esteve ontem no palco do Cosquín Rock frente a sua banda original VIEJAS LOCAS...a gravação original da música abaixo conta ainda com a participação do mítico Andres Calamaro...


COISA 2:
- para quem quiser conhecer melhor o rock do sul do Brasil existe um livro no estilo do "Mate-me Por Favor" que é tri massa com depoimentos de vários artistas que ajudaram a construir nossa cena nas décadas passadas...falta no mercado ainda algo que retrate o cenário atual!!!!
gauleses

sale justo ahora la noticia de fuego y una muerte en mi ciudad... http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a2809194.xml muy cerca de donde yo vivi 1 año y medio atras y donde hoy viven mis hermanos...

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Gastronomia X Música

São duas questões que eu avalio de uma forma muito parecida.
Tanto um tipo de comida quanto um tipo de música podem ser mais ou menos requintados, mais ou menos exóticos, podem se dividir em várias partes parecidas entre si.

O que noto é o seguinte, se estou com muita vontade de comer uma batata frita por exemplo e me servem um salmão assado...é engraçado mas não consigo curtir da mesma maneira...é como se tivessem dado pérolas a um porco, mas a situação inversa também é verdadeira...eu amo por exemplo Guizado com Moranga, mas se eu chego em casa com vontade de comer sushi, acabo comendo sem o mesmo entusiasmo...

Com a música é muito parecido, se quero ouvir um som pesado, um new metal tipo um System of a Down ou Korn e meu ipod toca um Jose Gonzales ou um Chico Buarque, acabo ficando tenso, não dá pra ouvir música calma se estou querendo ouvir algo pegado. E da mesma forma as vezes acordo querendo ouvir Chet Baker ou Julieta Venegas, daí tascam um Gangrena Gasosa (é uma banda que adoro) fico de cara, e acabo achando uma barulheira sem sentido.

Claro que a fome é o melhor tempero, dessa forma o que importa é não passar fome.
Do mesmo modo que muitas vezes o silêncio longo e duradouro pode acabar resultando numa profunda depressão, dado que é por isso q muitas vezes numa festa escutamos músicas que não escutaríamos em nenhuma outra ocasião. Festa em silêncio não dá né?

Mas voltando as batatas fritas, se estou com vontade de come-las o próximo passo é avaliar como eu gosto mais, aquelas que se compram congeladas no mercado que 80% dos buffets urbanos oferecem hoje em dia, as clássicas do McDonalds que devem ser parecidas mas comemos com as mãos, ou então aquela tradicional da infância cortadinhas a mão ficando díspares com pedaços mais gordinhos e outros mais crocantes, tbm têm a palha, as processadas como Ruffles, ou as fritas mas cortadas em disco, em triângulos e etcc...enfim são como sub-gêneros...Dessa forma decidido que escutarei
bandas de rockabilly cabe seguir se vou escutar bandas novas ou velhas, no mac, ipod, em cd ou vinil, se quero ouvir algo mais estilo filmes B de terror, ou mais surf music.
Pra me expressar melhor eu podia tipo dizer que abaixo têm um vídeo de samba dos anos 40, daí imagina tu abre o vídeo com essa expectativa e lasca um piá falando em espanhol e depois uma quebradeira...ia frustrar né? mas não gosto que façam comigo então não faço com os outros huahuahuahuahu...

Enfim precisava fazer essa breve reflexão, pra justificar pra mim mesmo pq hoje eu estou escutando um som tão pesado (e gostando) como esse no vídeo abaixo:

Observem como uma juventude pode ser saudável.


O nome da banda é Sobras del Descontento ...descobri por acaso hj na Zero-Hora numa micronota do Guia Hagah...é uma banda de Hardcore chilena que faz show HOJE: 29 de janeiro aqui em POA no Entre Bar (Zé do Patrocínio, 340)

http://www.myspace.com/sobrasdeldescontento


Já que estou aqui e como vocês sabem tenho gosto por escrever posts extensos contra a REGRA dos entendidos em blogs. Queria contar aqui que ontem eu NÃO FUI NO SHOW DO METALLICA (segunda vez que eles tocam aqui e eu não vou...o mesmo aconteceu com o Chuck Berry...só que a diferença é que me arrependo de não ter visto o Chuck), e que fui dia 26/01, terça, no show dos suecos do NO FUN AT ALL no Teatro do Bourbon Country e tava do ca*&#@^LhO as velhas mandaram bem... a casa ñ encheu mas o povo curtiu muito pelo que pude acompanhar nos comentários sobre o show pela web...eu confesso que fui ao show sem conhecer muito a banda, mas os caras destróem, show honesto todas as músicas feitas para o pogo, claro que dessa vez fiquei só na observação sem de fato ir pra meiuca, mas valeu pela energia, não há nada nesse mundo como um bom show.



Fui almoçar que já é meio-dia...fiz um OMELETE com pão integral...
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sábado, 23 de janeiro de 2010

Morro de São Paulo - Bahia JAN/2010

Bueno, uma coisa que realmente gosto é viajar...conheço poucos que não gostam.
Mas temos que passei alguns dias das minhas férias deste ano, em Salvador e Morro de São Paulo na Bahia, eu e a Júlia.
Minha imagem mental de Salvador era algo bem confuso, cheia de pontos pró e contras.

Pró:
- Raul Seixas
- Novos Baianos
- Bahia e Vitória
- Praias

Contra:
- Axé
- Carnaval
- Pagode

mas também nunca tive uma visão mais aprofundada.

Partimos no dia 12/jan sem estadia reservada em Salvador, o que foi um erro que acabou sendo um acerto, chegando lá fomos nos SAT (Serviço de Atendimento ao Turista) e ligamos para uma porrada de hotéis todos lotados, acabamos conseguindo o último quartinho de uma pousada no Farol da Barra...o banheiro não tinha porta, e sim uma portinhola pra se ter idéia. Mas ok, estadia garantida tínhamos que tratar de ir pra lá, após uma espera de quase 40 minutos por um ônibus que não sei se chegou ainda naquela noite, investi numa conversa com um outro casal que estava na parada, e que por sorte também ia pra barra, rachamos o táxi!

Chegamos então tarde da noite..já eram umas 23h...na http://www.ambarpousada.com.br/site/
e vimos que era extremamente bem localizada, o que nos permitiu passear bastante a pé e até de ônibus por Salvador-BA, conhecendo:

Filial de famoso boteco de Porto alegre
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Vista do Farol da Barra desde o Monte do Cristo
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Lá do alto da entrada do Elevador Lacerda dá pra ver essa beleza de imagem
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Acarajé na frente do Mercado Modelo (confesso que não curti esse rango e que o Mercado Público de Porto Alegre dá de 10 x 0)
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Batucada no Pelourinho
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Igreja no fundo com toneladas de Ouro de Sangue, me recusei a entrar...rarará...quantos morrem pra encher aquilo de ouro... aposto que Deus achou feia por dentro e bonita por fora, como nós! (não, a Kibon ñ me pagou pra aparecer na foto..mas vai fazer turismo hoje em dia...haja photoshop pra tirar as logos...)
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Barzinho na noite Soteropolitana, grande momento abaixo o caranguejo, meu signo, me atacando...lógico que dei o troco, e a Júlia com sua amiga da cidade, que nos proporcionou um passeio noturno ao som de Raul Seixas em sua terra natal, dale!
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Passadas duas noites, e um agradável dia em Salvador, partimos para nosso real destino, o tal do famoso MORRO DE SÃO PAULO...um daqueles lugares do planeta que se destacam pela beleza natural. A viagem ida de catamarã, deixando a capital baiana pra trás foi bem agradável.
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Muitos estrangeiros na embarcação, a curiosidade ficou por um grupo de jovens argentinos tocando no violão Media Veronica canção que curto demais, entre outras clássicas do rock hermano tão cotadas quanto.

Já na chegada de Morro deu pra ver que o lugar era diferenciado:
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Na viagem ainda, um conterraneo me alertou para que na chegada da embarcação atentasse pra minhas malas pois o barco era invadido por carregadores. Dito e feito, fiquei com as malas em mãos o barco foi invadido, recusei a "ajuda", embora todos parecessem honestos, e cadastrados com camisas com seus nomes impressos, dois dias depois vimos duas meninas estrangeiras, fazendo queixa a polícia de roubo da bagagem por uma minoria de carregadores desonesta...brabo mas enfim, na sua maioria é um trabalho legal, pois quando se chega no porto há uma subida ingreme e fica realmente brabo de carregar as malas dependendo do peso.
Mas como tínhamos pouca coisa, subimos e logo estávamos na http://www.pousadaxerife.com.br/
muito boa. fica na Vila principal do Morro. Perto do Farol e do acesso ás praias principais, sendo elas Gamboa, primeira, segunda, terceira e quarta praia. As demais já ficavam distantes demais pra ir a pé sem preparo físico hehe. Resisti bravamente durante toda a viagem e não acessei a internet nem usei o celular.
Algumas fotos da vila e das praias com legenda:

Descendo na maior Tiroleza do Brasil, 74m de altura e 304m de comprimento, 10 segundos alucinantes que valem os 25 contos que gastei, mas fica a dica pra quem for, feche as pernas antes de aterrisar na agua...pois além do ricochete corres o risco de não ter mais filhos...
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Vista pro mar do Café Passárgada (com 2 "s" mesmo)
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Grafite na caixa d'água e na casa abandonada
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A Quarta Praia vista de longe durante a maré baixa que...
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...proporciona piscinas naturais pra mergulho como estas:
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e aqui meu momento ternura com os peixes (reparem que eles me ignoram e atacam a comida que ofereci):


Eu e a Julinha com a maré já mais alta
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e o momento de descanso apreciando a vista...grande momento...
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aqui um dos meios de transportes mais utilizados na ilha
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bom tudo sso muito maravilhoso, tô descansado, pronto pra voltar ao batente...mas teve a grande indiada da viagem...por todo Morro de São Paulo, a todo momento têm sempre gente oferecendo viagens e passeios de barco, como a para Gamboa, que não precisa ser paga, já que a praia pode ser acessada a pé com uma bela caminhada, saindo pelo porto na maré baixa. Enfim resolvemos fazer o passeio para Boipeba, que incluía mergulho nas piscinas da praia de Garapuá, uma parada em Cairú a terceira cidade mais velha do brasil, observação dos manguezais, da cidade de Canasvieiras e uma parada para comer Ostras. Devido a falta de sensibilidade da empresa que nos levou para o passeio, o mesmo não foi cancelado, compramos a passagem com um dia de antecedência e no dia seguinte o tempo virou, logo que entramos em alto-mar onde tomamos um verdadeiro susto numa lancha descoberta debaixo e uma tempestade que não permitia deixar os olhos abertos...uma mãe os filhos abandonou a viagem na primeira parada, arcando com os custos de volta por terra, pois a promessa dos baianos era de que logo as nuvens iriam embora e o tempo voltaria ao normal, o que não aconteceu, frustou nosso passeio, e não nos permitiu nem tirar fotos tamanha era a chuva...ponto baixo também para a parada no restaurante-ilha no meio do Rio do Inferno, próximo a Cairú, que mantinha em cativeiro para exibir aos turistas um peixe de quase 2 metros num quadrado de 2,5m há 4 anos, nessa tal parada ainda tinham a cara de pau de mostrar uma placa dizendo "Gostou do que viu? Então faça sua contribuição", que absurdo..mas se sexiste é pq têm gente que paga...nossa turma mal desceu da lancha e voltou enojada com a maldade...vá lá os animais estivessem ali pra servir de comida mas nem isso, coitados... ficaram poucos registros de um dia pra esquecer em termos de desperdício e sustos...mas valeu a aventura e a reclamação no dia seguinte que nos permitiu reaver o dinheiro da viagem...que foi investido em uma relaxante massagem e em um jantar num dos melhores restaurantes do Morro.

Na lancha quando não sabíamos exatamente o que nos esperava...
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...e quando num ato de "extrema sensibilidade" recebemos capas de chuva...de cortesia...
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No mergulho...que devido a chuva estava com a água turva não nos permitindo ver muita coisa...valeu mais pela diversão e parceria...
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Mas pra ficar na boa, já que a viagem foi maravilhosa, deixo mais algumas fotos e a recomendação de que quem puder faça essa viagem e desfrute das belezas naturais, sucos, caipiroskas e tudo mais que o Morro oferece...

Lagosta na Praia da Gamboa
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Tomando uma cervejinha na Segunda Praia de noitinha
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Mais uma de paisagem no entardecer
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No alto do Morro lá no Farol
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A pinta é de terrorista, na vila próximo a primeira praia
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E aqui uma vista de onde me lancei na Tiroleza..lá embaixo avista-se a primeira, segunda e terceira praias
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Saudades já.