Quanta tristeza
Reunimos hoje aqui
em torno desta mesa
De nosso velho amigo
Um fim notável
Um verdadeiro guerreiro
Decapitado
Pelo paralama de um caminhoneiro
Não merecia morrer logo hoje
Quando seria promovido
Justo agora, pasmem
Quando nasceu seu filho
Mas é sempre assim que termina
Um corpo jogado numa cova
Uma luz tênue como um farol baixo
A vontade de rir, de ir e ir...
Os papéis ficaram no escritório
O seu chefe assustado
O celular no carro
E seu corpo com o funerário
Mas quem ficou feliz
não nega
A morte conveniente
Para seu íntimo colega!
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Um comentário:
Vão-se os dedos, ficam os anéis...
Ficam os segredos, vão-se os fiéis...
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