segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Um nobre e merecido destino

Ele havia começado a moldar seu destino muito cedo
Tudo parte das decisões que são tomadas
Foi num final de tarde
Algo como 19h
numa avenida movimentada
Um grande nevoeiro cobria a visão dos carros e ainda mais as dos transeuntes
limitando a visão a pouco mais de um metro.
Ele avançou confiante sobre o asfalto,
passos firmes e decididos
Sem enxergar o outro lado da rua.
A mais larga que ele já atravessara,
deu tempo de pensar se viriam os carros q ele ouvia e sentia passarem rasgando seus cachos esvoaçantes.
deu tempo de pensar em desistir e dar a volta, e também de não saber o que fazer
deu tempo de pensar no que ele precisava do outro lado da avenida, na travessia ele descobriu que isso era o menos importante
E ele descobriu que havia atravessado seu caminho de ida, e que um dia teria de voltar.

(Faço esse parentese para dar a alegria para uns e tristeza para outros, decidi não matar o protagonista, eu faria isso certamente uns dias átras, previsível...mas a sorte está mudando, eu também estou e vamos ver no que vai dar, nunca tive medo de nevoeiros!)

4 comentários:

Anelise Todt disse...

Boa pergunta ... eu acho que deixaria o próprio personagem escolher ... o incrível das letras é exatamente isso: elas são vivas e independentes!

bjs

Rita Queiroz disse...

I CAN SEE CLEAR KNOW THE RAIN IS GOOO....

Ou o fog go ehehe!

Unknown disse...

Juro que tava esperando um centralão sair chutado do nevoeiro e... bom, fazer aquilo que centralões chutados fazem ao saírem do nevoeiro: MATAR! :P
Massa o texto, principalmente a frase "...e que um dia teria de voltar.". Da pra viajar bastante pensando nisso...

Forte abraço!

Anônimo disse...

Eu gosto especialmente deste!